A costa brasileira, a costa africana, as costas adornadas das mulheres, Costas desprotegidas, vulneráveis, esquecidas ... A imagem é quase sempre frontal, pois é o rosto que regula a direção do olhar do fruidor. Shakespeare imortalizou a mais famosa imagem das costas, o animal, frágil, de duas costas, o ato amoroso, em Otelo. Mas, desde sempre, quiseram certas culturas dar proteção à costa, colocando ali um olho. Pode ser essa a intenção das joias, essa aparente proteção. Utilidade? Nenhuma. Nada na vida tem utilidade, a não ser tudo aquilo que mantém a vida, seja a vida física, a emocional, a espiritual, a mental, a amorosa. E, mesmo, por instantes!
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